1. POR QUE CONTRATAR UM ARQUITETO?
O arquiteto é o profissional que te ajudará a tomar as melhores decisões para a sua obra, escolhendo as melhores soluções técnicas para atingir a aparência desejada, considerando o quanto você quer gastar.
Sem o arquiteto, a economia que você pode pensar que está fazendo pode trazer muitos problemas com o tempo, às vezes ainda durante a execução da obra.
O arquiteto pensa a melhor forma de aproveitar o espaço; busca a melhor opção para cada item da obra dentro da grande variedade de opções e soluções do mercado; leva em conta a iluminação e a ventilação naturais ao definir onde ficarão e de que tamanho serão as paredes,coberturas, janelas e portas; entre vários outros pontos considerados no estudo arquitetônico.
Ele é o profissional que fará o planejamento da sua construção, seja ela uma obra nova, reforma ou até decoração. Ele possui diversas ferramentas para realizar este trabalho, como o projeto e o acompanhamento da execução – dependendo dos serviços oferecidos pelo profissional ou escritório contratado.
2. QUAL É A DIFERENÇA ENTRE UM ARQUITETO E UM ENGENHEIRO?
Ambos são projetistas da construção, porém o engenheiro possui um foco mais técnico nas propriedades dos materiais, sua resistência para diversas funções e aplicações e estudam mais a fundo os cálculos estruturais, além de outras disciplinas em comum com a arquitetura.
O arquiteto possui o foco mais humano, e analisa como todos os elementos de uma construção (na verdade de um espaço, construído ou não) interferem na vida das pessoas que vão conviver em determinado lugar e pensa em como construir esses espaços da melhor forma utilizando os recursos tecnológicos existentes.
Quanto maior a sinergia entre esses dois profissionais, maior será a qualidade de um espaço construído.
Ambas as áreas de conhecimento possuem especializações e a participação de profissionais especializados aumenta ainda mais a qualidade final da construção; estamos falando dos paisagistas, luminotécnicos, construtores, calculistas estruturais especializados em estruturas de aço, madeira ou concreto ou consultores de conforto térmico ou acústico, entre outros.
3. QUANTO CUSTA O TRABALHO DE UM ARQUITETO?
O valor do trabalho de um arquiteto varia de acordo com uma série de fatores. É muito difícil de precificar pois, para começar, ele depende do que vai ser construído, o que é algo que não costuma estar bem definido antes de se construir. Em termos gerais, estima-se que o custo do projeto de arquitetura vale em média 10% o custo da obra e isto é baseado em documentos dos conselhos e sindicatos de arquitetura e construção.
Esse valor é compensado pela racionalização que é feita através do planejamento da obra, do qual faz parte o projeto de arquitetura, que ajuda a evitar o desperdício de materiais, a refação de serviços ou situações inesperadas que um projeto poderia ajudar a prever. Isso não quer dizer que não existem problemas em uma obra por causa do projeto, mas estes são bastante minimizados.
É importante salientar que o trabalho do arquiteto pode ir desde os desenhos de apresentação ou de execução, a especificação de mobiliário, a comunicação com outros profissionais envolvidos até as visitas à obra, um acompanhamento mais detalhado da execução ou a própria execução da obra. Existem também as revisões das decisões, que sempre acontecem porque as novas situações se apresentam ou as pessoas mudam de ideia, e devem ser consideradas no custo final do trabalho do arquiteto.
Por isso, é muito importante que sejam definidos muito bem no início de um trabalho pelos clientes e pelo profissional, os serviços e revisões incluídos ou não para que se possa ter a correta previsão dos gastos necessários em uma obra.
Aqui no mínima, estamos procurando segmentar nossa carteira de serviços e precificá-los separadamente, para que o cliente tenha maior previsão de seus gastos, e compreenda as etapas do processo de construção e reforma.
4. QUANTO VAI CUSTAR A MINHA OBRA?
Tudo depende do planejamento: nele devem ser considerados o tamanho da obra (literalmente, de quantos metros quadrados estamos falando), o local da construção, o nível dos materiais e acabamentos que serão empregados, quem fará a construção (uma empresa ou trabalhadores locais), quais projetos serão necessários (arquitetura, estrutura, fundação, hidráulica, elétrica, paisagismo, iluminação, conforto térmico e acústico), qual o tipo de aprovação legal preciso fazer, se será necessário um levantamento da topografia do local ou das dimensões das construções ou ambientes existentes, no caso de reformas.
A composição destes itens varia bastante de obra para obra, e é claro que no caso de uma pequena reforma ou de um projeto de decoração, esses itens diminuem bastante.
Pode-se estimar esses custos através de tabelas de preço por metro quadrado por região, porém deve-se ter em vista que o valor final pode variar bastante quando o projeto arquitetônico ainda não foi elaborado. Essa apuração só poderá ser feita de maneira mais exata com o fim do projeto executivo, onde o construtor poderá levantar de forma precisa os custos de material e mão de obra necessários para executar aquilo que foi projetado. E, apesar da imprecisão, esta forma de se calcular o custo de uma obra é importante porque ajuda a direcionar o investimento do cliente (dimensionando a quantidade de serviços que serão solicitados ao arquiteto ou escritório de arquitetura e decidindo em que elementos gastar e em quais economizar na obra).
5. QUANTO TEMPO DEMORA PARA A MINHA OBRA FICAR PRONTA?
Neste ponto, o planejamento se torna absolutamente essencial. Quanto mais organizadas as etapas e os serviços, mais rápida será a obra. Isso depende basicamente do gerenciador da obra que organizará os tempos certos para a entrada dos prestadores de serviço em cada etapa da obra, da execução das fundações até os acabamentos. A estratégia deve ser bem traçada e deve contar com a disponibilidade dos prestadores de serviço além, é claro, de interferências do clima.
Outro fator determinante é um projeto bem definido e aprovado, de maneira que ele não fique sendo alterado durante a obra, pois isso compromete prazos, custos e até a qualidade da obra que, pois o projeto, ao ser revisto durante o período de obra, passa a ter que levar em conta limitações que não existiam anteriormente.
Toda revisão aumenta o prazo e o custo da obra – a não ser que ela seja uma redução do escopo. Portanto, é importantíssimo que haja uma clara comunicação entre cliente e projetista, desde o início.
Pode acontecer também, especialmente em reformas mas também em obras novas, de surgirem interferências não previstas inicialmente, que também aumenta prazo e custo de uma obra. Isso acontece porque os elementos de uma construção muitas vezes estão escondidos atrás de outros ou da terra – por isso, vale a pena investir no serviço de prospecção, para buscar ter o máximo de conhecimento antes de fechar decisões de projeto ou partir para a obra em si.
6. POR QUE HÁ UMA VARIAÇÃO TÃO GRANDE DE PREÇOS PARA O MESMO PROJETO?
Você pode já ter tido aquela experiência de procurar dois escritórios de arquitetura e enquanto um deles cobra, digamos, R$ 1.000,00 o outro te dá um preço de R$ 10.000,00. Por que esse tipo de coisa acontece?
Os profissionais e escritórios se remuneram de maneiras diferentes. Isso quer dizer que como todo serviço e produto que se encontra no mercado, quando o valor é muito baixo, devemos entender que não existe milagre e portanto é preciso estar atento. Não estamos falando necessariamente de má fé, porém para reduzir os custos na etapa do projeto, os profissionais podem se valer de utilizar projetos padrão levemente modificados que podem perder na maioria das vezes a qualidade arquitetônica, ao não estudar aquele caso específico no que diz respeito aos mais variados fatores, como a orientação do sol, direção dos ventos, características do terreno, inovações tecnológicas, os próprios gostos e características das pessoas que vão ocupar o local e até mesmo fatores que poderiam diminuir os custos da obra em si.
Outra prática muito comum é a conhecida reserva técnica (R.T.), onde o profissional cobra um baixo preço pelo projeto mas ganha uma porcentagem de tudo que indicou para a obra, desde acabamentos até mobiliário, de maneira o cliente está pagando o mesmo preço ao final do processo, sem o saber.
Em todo o caso, é importante avaliar os custos do todo, e saber exatamente pelo que você está pagando, para que seja justo tanto para o cliente quanto para o profissional. É nisso que acreditamos.
No mínima, cobramos todos os serviços com base no valor das horas técnicas dos nossos colaboradores e geramos um relatório mensal dos serviços prestados de maneira que se possa compreender o que está sendo realizado e qual o custo gerado pelas solicitações feitas.
Para que não hajam surpresas no fechamento de um relatório, colocamos um limite de gastos mensais para cada projeto, estipulado pelo cliente ou, se este preferir, por nós, de forma que o cliente saiba qual será o máximo de gastos com nossos serviços dentro de um mês, e estamos constantemente buscando formas para otimizar nossos serviços cada vez mais.