Pintura Da Casa

O Serviço Certo Pelo Preço Justo

Trabalhei inicialmente em construção, sem objetivo comercial, desde cedo. Interrompi estas e outras atividades para terminar o curso superior de Administração de Empresas, trabalhando em outras áreas. Fiz carreira de 11 anos na Companhia Siderúrgica Nacional, em diversas funções de análise (de custos industriais, de sistemas, de projetos, etc) e ao sair desta empresa ingressei em empresas de construção. Sou artista plástico (pinturas sobre tela, murais e pinturas urbanas) há mais de 20 anos, expus trabalhos na feira turística de Copacabana e no Largo da Carioca (corredor cultural no centro do Rio de Janeiro) durante 7 anos. Tendo que transferir para uma cidade pequena e sem mercado para produto artístico (Itaipu, Niterói/RJ) recomecei com as obras em pinturas prediais. Como pintura é acabamento e a maioria dos serviços exigem tratamentos prévios, precisei ampliar o relacionamento com outros profissionais, e acabei por administrar a associação de um grupo relativamente constante de bons profissionais de reforma. Prefiro o foco em obras menores de reforma ou restauração, e para isso não tenho sentido necessidade de criar uma pessoa jurídica. Temos feito nossos trabalhos com muitos bons resultados, e pouquíssimos problemas do tipo que podemos gerenciar. Em vez de quantidade priorizamos qualidade, com rigores na segurança operacional e na necessidade de segurança do cliente, inclusive fornecendo documentação de identidade e residência dos profissionais que alocamos, sempre que isso é solicitado. Trouxe das minhas experiências antecedentes uma certeza inabalável: Nenhum sucesso é duradouro se não for fruto do conjunto. Ninguém constrói nada sozinho. A agregação de talentos, interesses e esforços é sempre a melhor solução.

Esta diversidade é variável, em função dos perfis de necessidades dos serviços de cada período. Mas naturalmente existe um grupo mais constante, formado de alguns profissionais de estrutura e outros de acabamento, cerca de 12 dentre pedreiros, profissionais de instalações hidráulica e elétrica, ladrilheiros, marceneiros e pintores, um grupo menos estável de ajudantes, e ainda alguns outros artistas plásticos, eventualmente convidados para os trabalhos artísticos de textura e pintura. Considero todos bons profissionais e sou considerado "marrento" pelos que não se mostram confiáveis. Penso que não sou tão feio assim, mas aos 63 anos julgo que conheço o bastante e não ponho o meu trabalho em risco.

Caso se considere terceirização, por vezes temos serviços que exigem técnicas muito específicas e pouco comuns, como também acontece com alguns materiais em decorrência da competitividade industrial, do desenvolvimento tecnológico e do incentivo de políticas públicas para novas ideias. Temos, por exemplo, a parceria eventual de um bom ceramista, atualmente interessado no uso de fibras vegetais para fabricação de pisos ultrarresistentes e de baixo custo, como por exemplo a fibra de coco, descartada pelo nosso imenso litoral. Já há estudos avançados a respeito. Quando surgem oportunidades de obras que exigem a formalidade de uma empresa de construção, ainda que não se trate de uma construção, temos 2 parcerias confiáveis que se encaixam em alguns destes perfis. Bem como também conhecemos empresas confiáveis para sistemas de segurança eletrônica e para energias alternativas (placas fotovoltáicas).

Falando pelos que me responsabilizo pessoalmente, estamos em um ritmo de quase 100 por ano, no entanto, como já disse não priorizamos a quantidade. E o preço médio por serviço específico, pouco consistente em razão da mistura natural de pequenas obras, está em torno de R$ 3 mil. Há casos de muito menos e outros de muito mais.

Pinturas prediais, pinturas artísticas e outros acabamentos.

Pequenas obras que incluem serviços de pedreiros, instaladores, ladrilheiros, marceneiros e pintores.

Como priorizamos a qualidade, quando possível evitamos os riscos de materiais e técnicas duvidosos. Preferimos marcas robustas como Weber, Suvinil e estruturas comerciais completas e reconhecidas como por exemplo Casa Show e Leroy Merlin.

As que se fizerem importantes para o melhor caráter do nosso orçamento. Ou seja, não trabalhamos com grandes obras e grandes margens, e o nosso nível de detalhamento não pode ocultar nada de tão importante. Preferimos um orçamento justo, enxuto mas interessante para ambas as partes. E isso exige do cliente a lealdade de não exigir modificações que signifiquem acréscimo do plano de execução durante o transcurso do serviço, salvo através de um orçamento complementar.

Considere-se o nosso lema, ele é exato e verdadeiro. Não temos a pretensão de sermos distinguidos como bons vendedores, ou propagandistas. Preferimos manter o foco no serviço tecnicamente correto e no preço justo. Pretendemos que a propaganda feita pelo próprio cliente, satisfeito com o resultado, seja a mais eficiente possível. Em obras pequenas não existe margem para milagres ou malabarismos na hora de orçar, nem técnicos e nem econômicos. E quase sempre uma redução do custo previsto passará pelo sacrifício da qualidade dos materiais e/ou da operacionalidade, em algum grau. Porisso preferimos investir na lealdade, na confiabilidade, porque é vantajoso para nós, e porque é também uma garantia muito importante para quem precisa abrir a porta. Nem tudo se justifica por gastar pouco.

Nosso cliente médio é o de pequenos serviços, de reforma e restauração, porque este segmento é a nossa opção de foco. E o cliente ideal é o que tem consciência de pertencer a este segmento e que, assim como nós, não pretende um serviço mirabolante por um preço sortudo. É possível planejar a execução em etapas descontínuas, mais adequadas a fatores limitadores, como a capacidade de pagar, ou inconvenientes do espaço físico e do sacrifício da privacidade. No entanto, a sinceridade e o bom senso, esses sim podem ser, desde a fase de orçamento, fatores seguros de resultados ocasionalmente excepcionais, merecidos por clientes ideais.

São três as dúvidas mais comuns do ponto de vista do cliente médio. Primeira, se ele pode pagar pelo que deseja, e aqui podem existir na verdade duas incógnitas em vez de uma. Segunda, se o contratado é confiável e seguro, já que estamos falando do cliente médio, e aquele que já conhece o nosso serviço não é representado pela média dos que pedem orçamento. E a terceira mais comum se constitui de uma infinidade de dúvidas, naturais dos clientes leigos, a cerca das possibilidades de concepção e execução, e dos materiais e suas características químicas e físicas (garantidas pelos fabricantes). As respostas são, para a primeira dúvida: Pode pagar sim, desde que o serviço seja planejado para caber no limite. Para a segunda dúvida: Todas as formas de se conhecer a confiabilidade do contratado que não sejam a oportunidade da experiência própria do cliente, embora possam se mostrar úteis, são na verdade de eficiência relativa. E finalmente para a terceira: A informação correta, imediata, ou resultante de cálculo ou pesquisa, quando a especificidade o exige.