Custos podem aumentar em caso do cliente optar por acabamentos mais caros
A parte de Acabamentos é igual ao Sistema Tradicional de Construção
1 – EPS PEGA FOGO?
R: 100% do material produzido no país, consumido pela construção civil, pertence à classe “F”, que recebe aditivo retardante à chama, para evitar a propagação do fogo. Além disso, o EPS fica Dentro da Argamassa das paredes onde não recebe ar (e fogo não se propaga sem ar).
2 –EPS PODE SER RECICLADO?
R: Se deixado na natureza, o poliestireno expandido (EPS) não se degrada nem polui lençóis freáticos. Se coletado e corretamente encaminhado, o material é integralmente reciclado, podendo retornar ao ciclo produtivo por inúmeras vezes.
3 – EPS É ISOLANTE TÉRMICO?
R: O uso do EP em todas as situações (Paredes, Lajes e Telhados) reduz e até mesmo elimina a necessidade de sistema de ar-condicionado nas edificações, economizando muita energia.
4 – É POSSÍVEL CONSTRUIR UM SOBRADO COM PAREDES DE EPS?
Laudos de vários laboratórios comprovam o elevado desempenho do Sistema com painéis monolíticos com EPS. Os ensaios em relação às solicitações de cargas impostas revelam que os painéis monolíticos podem ser empregados para alturas até três ou quatro pavimentos (Mediante Engenharia), conforme diretriz do sistema ao uso estrutural autoportante.
Por outro lado, se empregados como fechamento, o material pode alcançar vários pavimentos.
Sempre de acordo com as normas técnicas, os painéis monolíticos foram submetidos aos ensaios de Compressão Centrada; Verificação do Comportamento à Solicitação por Cargas Suspensas; Resistência a Impactos de Corpo Mole; Verificação da Resistência a Impactos de Corpo Duro; Resistência a Impacto de Corpo Mole em Portas; Fechamento Brusco da Porta; Verificação do Comportamento do SVVE à Ação de Calor e Choque Térmico; Verificação da Estanqueidade à Água em Vedação Vertical Externa.
5 – EPS É COMPATÍVEL COM OUTROS SISTEMAS CONSTRUTIVOS?
R: As conexões entre os painéis monolíticos de EPS e outros elementos construtivos são totalmente compatíveis. É possível conectá-los, amarrá-los, prendê-los a outros sistemas.
7 – EPS SERVE PARA EXECUÇÃO DE LAJES?
R: As lajotas de poliestireno expandido como elemento inerte nas lajes nervuradas resultam numa série de vantagens sobre o elemento cerâmico. Além da economia de materiais – concreto, madeira e aço –, elas não quebram durante o transporte e montagem, e o corte das peças pode ser feito facilmente no canteiro. Substituindo as peças cerâmicas, com a vantagem adicional da leveza, as lajotas de EPS permitem a execução de estruturas unidirecionais e bidirecionais. Lajes pré-fabricadas com a inserção de EPS vencem vãos de até 12 m, enquanto nas nervuradas com protensão nas nervuras os vãos podem chegar a 20 m. O material tem dimensões que variam de 65 até 250 mm.
“O EPS é muito utilizado na construção de lajes em residências, lojas e pequenos galpões, por dispensar o uso de fôrmas de madeira”, comenta o engenheiro Enio Canavello Barbosa, vice-presidente de Relacionamento da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece).
8 – EPS TEM LONGA VIDA ÚTIL?
R: A durabilidade do material é indeterminada, mas poderá ser a mesma da edificação. A razão está na sua composição: poliestireno expandido e ar fazem do EPS um material inerte e atóxico. Nele não se desenvolvem microrganismos ou pequenos insetos, como ocorre com a madeira, por exemplo. Isto porque o EPS não absorve a umidade do ar, fator essencial para a multiplicação de seres vivos. Isento do ataque por fungos e bactérias, não deteriora. Sua longa vida útil só será comprometida diante de alguns compostos à base de petróleo, como a gasolina. Daí a exigência de envelopamento dos blocos de EPS em obras de geotecnia em rodovias, proteção para o caso de vazamento de combustível para o subsolo.
“A integração com outros materiais, como aço e concreto, não interfere na elevada durabilidade do EPS”, destaca Ivam Michaltchuk, conselheiro e coordenador do Comitê do EPS do Instituto Plastivida.
9 – EPS É SUSTENTÁVEL?
R: Há uma série de razões que, somadas, levam à conclusão de que o EPS (poliestireno expandido) é material amigável à natureza e, na construção civil, pode compor edificações candidatas ao selo Leadership in Energy and Environmental Design (LEED). Vamos a elas:
✓ O EPS é 100% reciclável
✓ Resíduos do poliestireno expandido podem ser usados de diferentes maneiras, como na fabricação de concreto leve
✓ Mesmo quando descartado incorretamente, o EPS é inerte e não sofre alterações físicas, químicas ou biológicas, não liberando gases nocivos nem poluindo Lençóis Freáticos.
✓ Em seu processo produtivo, consome pouca energia, não gera resíduos e não utiliza gás CFC — nocivo à camada de ozônio e contribuinte para o aquecimento global
✓ É isolante térmico, o que contribui para a redução do consumo de energia com sistema de ar-condicionado
✓ Na modalidade Material Reciclado (MR), é composto por 20% de sobras de EPS reciclado e 80% de matéria-prima virgem, estando de acordo com o conceito de pré-consumo
✓ É material de longa vida útil
✓ Extremamente leve, o EPS é de fácil transporte, podendo ser utilizados veículos pequenos ou mesmo carretas, num número menor de viagens, o que evita o lançamento de grandes volumes de CO2 na atmosfera
“O EPS está fora da RED List, ou seja, é material que não causa danos à saúde humana”, destaca o engenheiro Eduardo Straub, sócio da consultoria StraubJunqueira.
10 – EPS É RESISTENTE?
R: Aparentemente frágil, o poliestireno expandido é material altamente resistente à compressão, a flexão e à tração. Essas propriedades mecânicas decorrem diretamente de sua densidade, que vai de 10 kg/m³ até 46 kg/m³. É interessante observar que, mediante compressão e dependendo da densidade, a peça de EPS se retrai até certo ponto. Quando retirada a força, o material retorna a seu estado original. Porém, se a força de compressão for incompatível com a densidade do material, ocorrerá deformação permanente de parte das células, que não se rompem. Daí a importância da especificação correta para cada tipo de uso de EPS. A resistência à flexão é bastante elevada. De acordo com a American Society for Testing and Materials (ASTM), em obras geotécnicas, uma peça com densidade de 46 kg/m³ atinge 517 kPa, mas se tiver 12 kg/m³ a resistência será de 69 KPa.
Lembrando que o Sistema Monolítico com EPS não utiliza tanto o EPS para resistência,pois as cargas são suportadas pelas paredes com as telas metálicas e Argamassa Especiais que utilizam Plastificantes, endurecedores e Fibras especiais para a resistência extrema da obra, sendo que o sistema foi criado a mais de 40 anos na Itália, especificamente para resisteir a Abalos Sísmicos (resiste inclusive a tiros).